fear (fɪə, fɪər)
noun.
verb.
“Fear” foi uma das primeiras palavras que aprendi em Inglês. Lembro-me tão bem, há muitos anos atrás. Tinha uma t-shirt de cor salmão que dizia em letras grandes “No Fear”. Mal sabia eu que, anos mais tarde, o viria a experimentar tantas vezes, de todas as formas e feitios. Se há alguém que percebe de medo, sou eu.
O que fazer com o medo?
Podes ignorar, fingir que não o conheces, dizer a ti própria que não o sentes. E, assim, arriscas inconscientemente, não medes as consequências, magoas-te com frequência. E dói.
Podes permitir que te congele, que te deixe sem acção, que te leve à inércia. E, assim, foges de tudo e todos, passas pela vida como se nada fosse, sentes tudo pela superfície. E frustra.
Ou podes respeitá-lo, usar como bússola e permitir que te guie, sem que nunca te roube os sonhos. E, assim, segues seguro – mesmo sabendo que não sabes tudo – e saboreias a descoberta enquanto a vida desenrola. E cresces.
O medo é medo. E vai sempre ser. Mas se o alimentas, fica maior que tu e não te deixa viver.
Hoje é sexta-feira 13, aproveita para ser feliz.