wan·der (wŏn′dər)
verb.
Not all those who wander are lost…
Pelo menos é o que diz o ditado.
Em alguns meses, passei de globetrotter a feliz refém da minha sala de estar, de onde agora trabalho.
Wandering faz-te viajar pelo mundo e ir a lugares. E conheces pessoas, encontras culturas, ouve sons, sentes aromas, vês cores. Tudo novo. Apaixonas-te e danças ao ritmo de músicas que nunca antes ouviste. Vives a vida … da parte de fora.
Nem todos os que vagueiam estão perdidos, é certo. Mas se vagueias por muito tempo, a visão sobre para onde caminhas torna-se turva e podes acabar por ficar a andar às voltas. Tenta questionar de vez em quando.
Wondering faz-te mergulhar fundo e olhar para dentro. E conheces-te, entendes a cultura, relacionas os sons, redescobres aromas, admiras as cores. Tudo renovado. Redefines o amor, questionas e exploras, fazendo movimentos que nunca antes experimentaste. Vives a vida… da parte de dentro.
Não estou a dizer que deves escolher um em vez do outro. Semanticamente falando, wander e wonder nem são incompatíveis. De facto, eles podem até ser bastante complementares: deambular, quando feito correctamente, deve fazer-te questionar.
Mas, de tempos em tempos, pode ser bom parar de deambular … e simplesmente questionar.
won·der (wŭn′dər)
verb.