de·clut·ter (diːˈklʌtə)
verb.
talvez também precises destralhar
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Todos os anos escolho uma palavra – às vezes, duas – para me guiar, tanto na minha vida pessoal como profissional. Depois comparo com a palavra que resume o meu ano. Por exemplo, a palavra que guiou o meu 2021 foi growth mas, no final do ano, uma outra surgiu: mistake.
O ano passado foi sobre consistency, mas terminei o ano com priority em mente. Este ano escolho declutter.
E talvez – apenas talvez – também devas escolher.
Uma das nossas maiores dificuldades hoje em dia é a sobrecarga de informação. Já te falei sobre isso antes, quando escrevi sobre overwhelmed. Com centenas de estímulos a bombardear-nos a cada minuto, não é de admirar que seja tão difícil focar, que a nossa visão fique turva e não consigamos distinguir o que é prioridade do que é acessório.
Há excesso por toda parte. Há muita confusão ao nosso redor – física e mental – que nos impede de seguir em frente, de agir, de chegar onde queremos chegar.
You can do anything once you stop trying to do everything
Essa foi a citação que me fez perceber que estava a querer fazer muita coisa, “biting off more than I could chew”, focando em vários pontos ao mesmo tempo. Definia tantas prioridades que nada era prioridade.
Seja a fluência ou outro objetivo, precisas de priorizar. Tens de distinguir o essencial do acessório. Mas depois de fazer isso, tens de retirar o excesso. Caso contrário, vais confundir outra vez.
Este ano eu escolho declutter. E tu? Que palavra escolhes para 2023?